sexta-feira, fevereiro 26, 2010

A ENERGIA DA DEUSA QUE DESCE SOBRE A TERRA




ORAÇÃO A HATHOR


"Ó vós que estais nas margens do céu ocidental,
que vos alegrais em ir ao encontro de Hathor
e desejais ver a epifania da sua beleza!

Eu dou a conhecer a sua essência,
e digo diante dela o quanto me alegro com a sua visão.

Meus braços fazem o gesto certo:

Vem a mim, vem a mim!

Meu corpo fala e meus lábios repercutem a música das sacerdotisas de Hathor,
a música de
centenas de milhar e milhões de sons.

Eu sou quem faz com que o cantor da manhã inspire música diariamente
para Hathor, a todas as horas em que deseje
para que o teu coração se alegre com a sua música"
.

(autor desconhecido)


sábado, fevereiro 13, 2010

A DEUSA MAAT



UM CAMINHO PARA DESCOBRIR-SE


Quem sou? Para onde eu vou? O que há depois? ...e uma infinidade de perguntas semelhantes a estas povoam a mente do ser humano. Entretanto, somente poucos se dedicam em encontrar alguma resposta.


Você não precisa ser um "exper" cabalista, um consumado astrólogo ou um intrépido alquimista para conhecer as verdades que residem em seu interior. Temos sim, é que aproveitar o esforço e o conhecimento que nossos ancestrais nos deixaram como herança. Estamos imersos em Maat, a Corrente da Verdade e do Equilíbrio, onde todos os seres da Criação devem sentar em seu trono. De onde o homem e a mulher, a natureza e a humanidade, podem conviver com respeito mútuo.


MAS QUEM É MAAT?


Maat é a personificação da Verdade, da Justiça e da Harmonia Universal. Ela é a potência, o princípio metafísico, que mantém o mundo na sua regrada continuidade. O Cosmos, a Natureza, e a Sociedade, no fundo, a Ordem Universal, só se mantêm de forma duradoura exatamente pelo seu atento zelo. Representada como uma mulher, de pé, sentada ou com um dos joelhos em terra, apresenta, fixada em uma fita da sua cabeleira, uma pluma de avestruz, que é o seu principal signo identificador. Em muitas representações, a simples figuração da pluma simboliza a sua presença e atuação. É irmã de Rá, o Deus-Sol e esposa de Thoth, o escriba dos deuses com cabeça de ibis. Maat é equivalente à Têmis grega e, como esta, é explicitamente a representação divina da lei e da ordem cósmicas naturais. Como ordem cósmica, Maat é o alimento do Deus-Sol Rá; é também "o olho de Rá" e o Ka de Rá. Segundo as crenças egípcias, o corpo do homem se compunha de dois elementos espirituais, o Ba, similar a alam e o Ka, uma espécie de réplica do corpo. A morte representava a separação do elemento corporal dos espirituais. Entretanto, Ka não poderia sobreviver sem a presença do corpo, foi daí que se desenvolveram técnicas precisas de conservação, conhecidas com embalsamento. O processo de mumificação tinha como objetivo a manutenção do corpo para própria existência de Ka.


Maat é a Senhora do Céu, Rainha da Terra e amante do Mundo Inferior. O grande inimigo de Maat era Seth, a versão egípcia do Ares grego, Deus da desordem crassa, da injustiça e da ambição.


O PALÁCIO DAS DUAS VERDADES


A atividade crucial de Maat ocorria no Palácio das Duas Verdades (Maati), onde os mortos iam para o julgamento final. Primeiro, o falecido deveria proferir uma “confissão negativa” declarando que não cometera pecados ou más ações. Verificava-se então se estava sendo honesto a cada um dos 42 itens confessados. Depois seu coração era colocado em um prato de balança, enquanto no outro estava uma pena de avestruz simbolizando Maat (a verdade). Por vezes era, ela mesma, a balança. Não se sabe com clareza de que forma o coração era pesado para que a alma do morto fosse considerada justa. Sabe-se somente, que se o coração tivesse o peso certo em contraste com o peso de Maat, a pessoa estava justificada.


O coração, portanto, é considerado a "voz" e somente ele dirá para onde deverá ser destinado. Caso não o tenha, a pessoa é lançada a um monstro híbrido temível composto de partes de crocodilo, leão e hipopótamo chamado Ammut, comedor de mortos.


Para os egípcios, o coração não era tão somente um órgão vital do corpo, mas era também a consciência, ou o centro do pensamento. Ele representava a voz de Maat no ser humano, a voz oracular da Ordem Cósmica que rasga o véu e penetra no mundo humano. Entretanto, por essa razão, as palavras do coração tornaram-se um problema para os egípcios, pois ele testemunhava no Palácio das Duas Verdades contra a pessoa. Essa crença era tão forte, que existia até uma prece especial, dirigida ao coração, que era inscrita em um amuleto em forma de escaravelho e depositada no local do coração durante o ritual de embalsamento. Tal prece suplicava que o coração não se levantasse "como testemunha contra mim".


Para os antigos egípcios, o porta-voz oracular da lei da natureza, localizado no próprio corpo do indivíduo, estava muito mais próximo da consciência ordinária do que consideravam os gregos, para quem Gaia e Têmis haviam sido forçadas a retira-se do Delfos e a permanecer nos mundos inferiores, enviando de lá mensagens através dos sonhos. Muito embora Maat falava em nome da ordem cósmica, ela também é "o olho de Rá" e os filhos de Rá sentavam-se nos tronos dos faraós. Deste modo, a lei e a justiça estavam unidas, e os árbitros da ordem natural e da ordem social eram um só, unidos em Maat e no faraó. Por intermédio do oráculo da Deusa, o coração, as leis e os costumes da vida social eram confirmados por uma intuição mais profunda de justiça e integrados nesse nível.


MAAT E O FARAÓ


Algumas vezes, Maat era representada infundindo o hálito da vida nos faraós. Para tanto, suspendia um ankh contra o seu nariz. Hator e outros deuses e deusas também se representavam da mesma maneira, porém só Maat infundia o alento da vida sobre o começo de todas as coisas. Como princípio divino e como divindade do Equilíbrio Cósmico, Maat era uma força permanente ao lado do faraó aprovado e escolhido pelos deuses. Em última instância, o funcionamento regular e a própria existência e continuidade do faraonato como instituição fulcral da vida egípcia dependiam da atuação de Maat. Em complemento, a função real devia estar conforme aos desígnios universais que a própria Deusa perseguia, ou seja, a promoção e a manutenção da fecundidade, da prosperidade, da solidariedade e da abastança das Duas Terras, sob todos os aspectos.


O faraó devia honrar a Justiça, a Eqüidade, a Verdade, a Retidão, isto é, a Deusa Maat. Sentado em seu trono, o faraó trazia em sua mão uma figura da Deusa, diminuta como uma boneca, também sentada, que se oferecia aos deuses como sinal de que o rei representava a ordem divina que não havia sido perturbada desde o dia de sua criação. De forma similar, os juízes levavam sobre o peito um emblema lapis-lázuli que representava Maat. Assim, a ordem social era um reflexo da ordem divina e o governo de cada dia representava o tempo primordial em que Rá, o Sol, pôs a ordem (Maat) em lugar do caos. Nessa linha de idéias, é compreensível que uma representação recorrente no âmbito da ideologia e da iconografia real seja a oferta de uma estatueta da Deusa Maat feita pelo faraó aos deuses. O rei assume e compromete-se perante as divindades mais elevadas do panteão a zelar maaticamente pela marcha harmoniosa do país, pelo estabelecimento e funcionamento da Justiça, da Paz, do Equilíbrio e da Solidariedade, nas suas vertentes social, ética e cósmica. "A oferenda de Maat" resume-se, portanto, numa imagem carregada de significado: é o símbolo máximo da atividade litúrgica, que consiste, no fundo, numa sólida relação interativa entre o oficiante e o oficiado. A esfera humana, terrestre, reconhecendo a fragilidade da sua posição no Cosmos, louva e honra os deuses, a esfera divina, deles guardando, em resposta, a proteção, o auxílio, a benção.


A Deusa Maat é, assim, a medida de toda a conduta humana. Sem ter culto local específico, ocupava um papel fundamental na vida dos egípcios. Além da oferenda da efígie da Deusa perante divindades maiores, conscientes da importância significativa da relação com a Deusa Maat, muitos faraós, de vários períodos históricos, incorporaram nos seus nomes a nomenclatura da Deusa. A este propósito são de citar os casos de Amenemhat III, da Xii dinastia, cujo nome de coroação era Nimaetré, ou seja, "Aquele que pertence à Maat/Justiça de Rá" Na XVIII dinastia, faraós como Hatchepsut (nome de coroação: Maetkaré, "A Maat/Justiça é o ka de Rá) e Amenhotep III (nome de coroação: Nebmaetré, "Rá é o senhor de Maat/Justiça") levaram também em consideração este importante vetor na proclamação das suas titulaturas. Entretanto, muitos outros faraós seguintes denotam este reconhecimento pela ação conjugada que deviam assegurar com a Deusa Maat: Seti I e Ramsés XI (nomes de coroação: Menmaetré, "Estável é a Maat/Justiça de Rá); os Ramsés II, III, V, VII e VIII, que escolheram todos como uma das designações dos seus nomes de coroação Usermaetré, ou seja, "Poderosa é a Maat/Justiça de Rá); Merenptah usava um pujante Hotephermaet, "Aquele que está repleto de Maat/ Justiça" como epíteto associado ao seu nome de nascimento; Ramsés IV preferiu para nome de coroação Hekamaetré, "Soberano de Maat/Justiça como Rá", enquanto que Ramsés VI (como Amenemhat III) optou por Nebmaetré "Rá é o senhor de Maat/Justiça". Também no Terceiro Período Intermediário, faraós das XXII e XXIII dinastias continuaram a utilizar o mesmo processo (Takelot I, Osorkon II, Chechonk II, Petubastis I, Chechonk III). Até no Período Ptolomaico a tendência se verifica: Ptolomeu VI tinha como nome de coroação Irmaetenimenré, "Aquele que faz reinar a Maat/ Justiça de Amon-Rá); os Ptolomeus VII e XII usavam como nome de coroação Irmaet "Aquele que faz reinar a Maat/Justiça"; Ptolomeu XV (o filho de Cleópatra VII e de Júlio Cesar) não se fez de rogado e adotou como nome de coroação Irmaetenré, proclamando-se assim como "Aquele que faz reinar a Maat/ Justiça de Rá). Todos esses faraós "amados e amantes de Maat" a viam como uma autoridade suprema, cujo comportamento modelo tentavam, pelo menos ideológica e propagandisticamente, capitalizar na sua onomástica. O próprio faraó "herético" Akhenaton foi descrito como vivendo "de acordo com Maat". Além disso, a maioria dos faraós que usaram o nome da Deusa (designadamente a partir de Ramsés VI) reinavam em períodos de esfacelamento e de decadência da própria civilização faraônica, até da própria instituição real, o que reforça ainda mais a importância e o significado político-mental que efetivamente a Deusa Maat detinha no seio da sociedade e da cultura egípcia.


A DEUSA COMO UM IDEAL A SER ALCANÇADO


Atum (deus supremo) disse: "Quando os céus dormiam eu vivia com minha filha Maat, uma em mim, a outra ao meu redor", revelando o significado da "Dupla Maat": em um nível, a união do sul com o norte (alto e baixo Egito) e, em outro, a união da consciência individual e a consciência cósmica ou universal, para que se crie a harmonia. Schwaller de Lubicz escreve a respeito:


"O princípio da harmonia é uma lei cósmica, a voz de Deus. Seja qual seja a desordem que o homem ou os acidentes naturais fortuitos possam provocar, a natureza, por si só, voltará à colocá-la em ordem através das afinidades (a consciência que habita em todas as coisas). A harmonia é a lei a priori escrita em toda a natureza: se impõe a nossa inteligência, porém em si mesma resulta incompreensível."


Portanto, Maat era a Deusa através da qual se faziam visíveis as leis fundamentais do universo. Encarna a verdade, a ordem justa, a legalidade e a justiça. Em certo sentido não está separada dos outros deuses e deusas, senão que, como divindade, é o princípio que nos leva à chegar em todos eles. A Deusa como estado de existência parece abstrair-se da figura da própria Deusa; o que ocorre realmente é que esta distinção (entre Deusa e a idéia) não existem para os egípcios, como tampouco a distinção entre ética e metafísica, nem na vida, nem na morte. Como se vê, os deuses egípcios não eram pessoas imortais para serem adoradas, mas sim ideais e qualidades para serem honradas e praticadas.


MAAT, UM CONCEITO ÉTICO DE VIDA


"Faze justiça enquanto durares sobre a Terra" Todas as religiões têm um conteúdo moral ao lado dos objetos de culto e a moral básica dos egípcios tinha o nome de MAAT. Ela foi criada antes do mundo e através dela o mundo foi criado. É quase impossível traduzir a palavra com exatidão, mas ela envolvia uma combinação de idéias como "ordem", "verdade", "justiça" e "retidão". Considerava-se Maat uma qualidade não dos homens, mas do mundo, infundida neste pelos deuses no momento da Criação. Assim sendo, representava a vontade dos deuses. A pessoa se esforçava para agir de acordo com a vontade divina porque essa era a única maneira de ficar em harmonia com os deuses. Para o camponês egípcio, Maat significava trabalho árduo e honesto, já para o funcionário, significava agir com justiça.


Durante as amargas dificuldades e a desilusão que flagelaram o Primeiro Período Intermediário, surgiu por instante a idéia que Maat não era apenas uma qualidade passiva inerente ao mundo, mas que os súditos do rei-deus tinham o direito de esperar que fosse praticada. Isso representava um passo para o desenvolvimento de um conceito de justiça social. Portanto, é mais importante "conservar Maat" (isto é, obedecer a lei) do que adorá-la. A própria Maat dá assistência nessa tarefa guiando, instruindo e inspirando os egípcios e após a morte ela é o princípio pela qual eles são julgados. Ela é a personificação da sabedoria! No período helênico, os atributos de Maat foram absorvidos por Ísis. Maat era portanto, a Deusa da Justiça e da Verdade, ligada ao equilíbrio (Libra) necessário para a convivência pacífica entre todos os seres.


Maat rege o primeiro signo social do zodíaco egípcio. . Era filha de Rá, o Sol, e de um passarinho que, apaixonando-se pelo calor e pela luminosidade dos raios solares, subiu por eles até morrer queimado. No momento em que foi incinerado, uma pena voou pelos ares. Essa era a nossa Deusa Maat. Ela também foi a responsável pela união do Alto e do Baixo Egito, simbolizando com isso a força da união e os benefícios da justiça. Sem Maat, a criação divina, que é a Terra e seus habitantes, não poderia existir, pois tudo se afundaria no caos inicial. Maat toca todos os aspectos da vida: independência, situações familiares, amor, ódio, temor, enfermidade, morte, eternidade, solidão, propósito e eleições. Não há situação que não possa ser enquadrada no esquema da verdade.


A JUSTIÇA


Não se trata aqui da justiça dos homens, até porque esta justiça não está com seus olhos vendados, mas atenta para preservar a ordem social. A vida é sempre justa em relação a ela mesma. Não vacila. Atua de tal modo que tudo que provém dela a ela retorna. Nada se perde, tudo se regenera, se renova e se transforma. É este o sentido do número 8 deste arcano, o do equilíbrio cósmico, da ressurreição e da transfiguração. A Justiça nos permite tomar consciência de que, sem limites definidos, nada pode sobreviver ou subsistir no mundo. E a balança de Maat o que aqui significa? Ela pesa o bem e o mal, os prós e os contras, as vantagens e desvantagens, mede, calibra e julga.


Maat representa além do equilíbrio, a harmonia do Universo primordial. Tal equilíbrio necessita dessa Deusa que personifica a justiça. Maat nos lembra que "o que fizermos aos outros, a nós será feito". É Maat, que protege os advogados e os tribunais.


Maat chega com sua pena da verdade para trazer justiça à sua vida. Você já foi injustiçada(o)? Tem usado sua integridade para com os outros? Tem sido honesta(o), ou faz justiça com as próprias mãos? Tem mania de ficar julgar todo mundo? Pois saiba que o julgamento é o fracasso da compreensão, não somos deuses para julgar ninguém. Talvez seus padrões sejam tão rígidos que você ache impossível atendê-los e se sente continuamente obrigada(o) a rebelar-se? Pois está na hora de você promover seu equilíbrio interior e interagir harmoniosamente com o universo. Maat vem lhe dizer que o caminho da totalidade só será conseguido se você aceitar a natureza amorosa da justiça que busca corrigir todos os erros ao dar as lições necessárias.

(...)

Enviado por Ninnan


NOTA - Este texto foi-me deixado nos comentários sem origem do artigo nem o nome do autor. O que lamento, pois trata-se de um texto muito importante bem escrito. Gostaria por isso de fazer justiça ao autor...

A Pena de Maat


«A civilização faraónica conferiu à mulher do Antigo Egipto um estatuto excepcional, que as sociedades modernas nem sempre conseguiram igualar. Em todos os domínios, do espiritual ao material, a mulher era considerada igual ao homem. Tinha a liberdade de se casar com o homem que escolhesse, de se divorciar com direito a uma pensão, de legar e de herdar. Podia ser chefe de empresa, especialista em finanças, proprietária de terras, administradora de bens ou consagrar-se aos mistérios divinos nos templos e santuários. (...)
As Egípcias são um retrato fascinante e surpreendente de uma das sociedades que mais apelam ao imaginário do nosso mundo moderno»


Christian Jacq

A Civilização faraónica não "conferiu" à mulher um estatuto excepcional que ela por condição não o tivesse já ou, como nós poderíamos achar hoje em dia, a título de favor, uma espécie de paridade política, mas respeitou apenas e correspondeu à necessidade de Equilíbrio dos dois princípios, o pólo feminino e o pólo masculino, que os egípcios sabiam ser a condição indispensável para o equilíbrio do ser humano e da manifestação do amor e da paz... até um dado momento histórico em que tudo se perverteu.

Mas enquanto a Mulher esteve no papel que lhe correspondia naturalmente e na própria representação das suas Deusas, e a energia viva de Hathor como Deusa suprema do amor, o Egipto foi uma civilização diferente e pacífica porque sábia. E sem dúvida que esse facto se devia à harmonia e integração das forças opostas e complementares do princípio feminino e masculino. Os egípcios alcançavam a maitrise do Ser através da Deusa Maat, a Deusa da Justiça e da Verdade que pesava o coração dos vivos e dos mortos...Se estes não fossem puros ou tão leves como uma pena, não viveriam na eternidade.

Quando da sua queda depois das sucessivas invasões bárbaras de domínio exclusivamente patriarcais, e as suas influências se afirmaram, começaram a minar até à destruição essa Estrutura Sagrada que eram os Templos e que fez do Egipto talvez a civilização mais evoluída do Planeta. A partir dessa altura, como em geral por toda a terra nessa época, esse estatuto e dignidade das mulheres foi-lhes confiscado e as mulheres começam a ser meros objectos de prazer, prostituídas, concubinas, meras procriadoras ou escravas .

R.L.P.

VIAGEM AO EGIPTO - 2008