Ao contrário de outros animais que nos dão uma lição de mestria, sendoA serenidade é o fruto da independência. Cria em ti esta independência, que não é indiferença, mas neutralidade face às impressões recebidas do exterior: bonito e feio, bom e mau, alegre ou triste, agradável ou penível... Um a coisa é discernir as qualidades, outra é deixá-las afectar a nossa disposição." (...) A paz sobre esta Terra não pode ser a supressão das forças opostas, mas a sua conciliação no interesse de um fim comum: a vida indestrutível"
exemplo disso o gato cuja sabedoria é um modelo porque junta a maior paixão à
mais indiferente calma. Na sua imobilidade reflecte o seu salto, sempre exacto;
a força dos seus rins é proporcional ao relaxe do seu sono: há no seu sono, o
abandono da criança recém-nascida, enquanto que o seu instinto está sempre de
vigília; a sua leveza sem resistência torna a sua queda sem perigo; Caça e luta
são para ele alegria do jogo: ele caça sem ódio e joga sem finalidade;
constantemente pronto ao ataque sem animosidade, e pronto a defender-se sem
apreensão: vencedor indiferente, ele nunca é vencido.
O MON COEUR DE MA MÈRE... TU ES LE KA DE MES TRANSFORMATIONS Isha Schwaller de Lubicz
sexta-feira, novembro 30, 2007
O GATO...
domingo, novembro 18, 2007
A PORTA DO TEMPLO
tradução livre
segunda-feira, novembro 12, 2007
in "L'ENERGIE DES PYRAMIDES ET L'HOMME" - Étienne Guillé
O BA E O KA
(...) O “eu” é o portador do nome que assiste, impotente, ao julgamento do seu coração. O Nome é o verbo aparente da personalidade humana terrestre; ele devia ser a expressão do seu Ka e da sua natureza, se ele estivesse correctamente atribu?do. Ele é sempre a fórmula mágica que conserva a sua imagem na mem?ria dos seres. Ele é a veste do eu egoísta; é por isso, que quando este eu ego?sta se apaga diante do homem consciente do seu fim altruísta, nós modificamos o seu nome para o pôr em harmonia com o seu Ser e a sua função verdadeira. - Porquê que é que a alma - pássaro (BA) fica à parte na cena do julgamento? - A alma divina é neutra, impassível e indiferente a esta história pessoal. Se o homem não cultivou a afinidade do seu KA por esta alma, se ele não estabeleceu, por um apelo constante ao seu ser espiritual, a relação que é a sua consciência recíproca, a alma volta para a sua pátria, e o seu ser unificado não se poderá realizar.
" In HER-BAK “Disciple”, de Schwaller de Lubicz.
quinta-feira, setembro 13, 2007
Leva-me contigo ao Egipto...
A dor do parto da Deusa Levou dias e anos e séculos a vencer o tempo de escuridão sobre ela caído e os lugares inóspitos por onde andou fugindo... E vieram os animais e as fadas e as princesas do reino da noite ajudá-la A CONSTRUIR o novo templo da deusa...
ANKH
Tu és a esfinge de todos os enigmas,
O estigma que me marca a nascença prematura,
O erro cósmico, da Mãe eterna por encontrar.
Tu és o Oráculo e a Pitonisa morta por Apolo,
A grande Serpente traída, reduzida á mentira dos homens.
Tu és a Deusa da Verdade e da Justiça encarnada,
A Mãe primordial, renegada pelas religiões.
E do mundo esquecida.
Tu és aquela que nos foi negada, esmagada pela barbárie.
Em nome dos seus deuses de guerra.
Tu és Isis em mim reencontrada,
A amada de todos os cantos e de todas as dores também.
Tu és a nova Deusa na terra, a Mãe da vida e da morte
Num só culto consagrada, Amem!
PALAVRAS DITAS POR OSÍRIS
Fórmula para não morrer de novo. Palavras ditas por Osiris : Ó Tot, que falta fazer às crianças de NUT ? Elas fomentaram a guerra, suscitaram querelas, causaram desordem, fomentaram a rebelião, massacraram, procederam a prisões, em suma, abateram o que era grande, em tudo o que criei. Demonstra a tua força, Tot - , diz Atum. - Tu não deves tolerar o erro, não deves sofrê-lo! Encurta os seus dias, retira os seus meses, porque eles secretamente destruiram tudo o que tu criaste! - Eu estou de posse da tua paleta, ó Tot, e eu trago-te o tinteiro. Eu não estou entre estes fazedores de secreta destruição; é por isso que não me destruirá, uma morte rápida não terá poder sobre mim.
In O LIVRO DOS MORTOS DO ANTIGO EGIPTO
BASTIT
Quando a Deusa com máscara de gata
Dançou e lançou um feitiço quando te viu?
Levou-te com ela; desde aí fiquei só.
Lembro-me da terra vermelha, da minha sede,
Da tua miragem,
Lembro-me da noite vir...do teu doce e terno sorrir,
Da sede da tua boca, do teu corpo a escaldar...
E não tive medo, antes ri quando uma pequena serpente
Me entrou no coração
E gentilmente o seu veneno me adormeceu.
Agora me lembro, queria ir contigo a Denderah
Ver Bastit no seu altar.
Queria lembrar-me quem era,
Se tua mãe, tua amante ou tua irmã.
Anda comigo a Ta Mery,
ver Hathor, ouvir cantar...
Adoro a mulher dourada
Louvo a sua majestade
Celebro a senhora do céu
Canto os louvores a Hathor
E a sua glória soberana...
In M.I. rlp
Mesmo quando as aves levantam voo em ondas de grande debandada eu nada vejo, fico cega presa como estou e ausente dois corações obedientes no seu bater a minha vida ligada a tua no elo da tua beleza.
Poema egipcio
segunda-feira, agosto 06, 2007
A MAGIA E O PODER DOS ANTIGOS EGÍPCIOS
PIRÂMIDES DO EGITO
FORAM FEITAS COM PEDRAS "FALSAS",
DIZ ESTUDO
Análise da composição química dos blocos de construção indica que eles foram feitos de vários pedaços de calcário 'colados'
A pirâmide de Quéops em Gizé, perto do Cairo, é a mais famosa construção do gênero.
As pedras das pirâmides do Egito podem ter sido fabricadas a partir de pedras sintéticas coladas como asfalto, estimaram cientistas na revista francesa "Science et Vie", que chegará às bancas na sexta-feira. A partir dos novos estudos, ganha força uma teoria já levantada diversas vezes.
A composição das pedras das pirâmides é "bem mais complexa do que aquelas das pedras das pedreiras" de Toura e de Maadi, de onde teriam sido extraídos os elementos da pirâmide de Gizé. As pedras das pirâmides seriam geopolímeros, ressaltou a revista, citando os trabalhos de Gilles Hug, do Escritório Nacional de Estudos e de Pesquisas Aeroespaciais (Onera), e Michel Barsoum, da Universidade de Drexel, na Filadélfia (EUA).
Segundo os exames de raios X realizados por esses especialistas, "alguns microconstituintes dessas pedras apresentam traços de uma reação química rápida que não permitiram uma cristalização natural (...), uma reação inexplicável se considerarmos pedras talhadas, mas perfeitamente compreensível se pensarmos que as pedras foram coladas como asfalto", acrescentou.
(...)
G1 (ciência e saúde)
ESFINGE
DESTINÉE À PLACER L'ÂME DANS LA DIVINITÉ"
Nasci antes de Cristo, muitas vidas antes,
antes mesmo de Rama, Buda, ou Maomé.
Vivi em Atlântida e Mu, muito antes da Queda...
Conheci os egípcios, vivi nos seus Templos antigos,
fui iniciada nos Grandes Mistérios,
antes mesmo das Pirâmides de Gizé...
Viajava no Nilo entre as duas terras, era fiel a Hapi e a Ptah.
Lia nas estrelas a glória de Nout e cantava nas festas a Hathor!
Ah! Era dourada a sua imagem e, como os teus
os seus olhos brilhavam doces na alvorada...
Outras vezes íamos ver Shekmit, evocar a deusa Bastit,
a quem me ensinavas a amar nas noites de luar.
E como a gata do templo, tu dançavas e esvoaçando as tuas vestes
deixavam antever o teu corpo nu de estátua.
E eu extasiada pela tua visão, não sabia se eras tu
ou a própria deusa incarnada quem para mim dançava.
Nesse tempo era feliz !
Amava a vida e a terra ainda era sagrada.
rosa leonor pedro
sábado, agosto 04, 2007
NO CORAÇÃO DE MAAT
MAAT - DEUSA DA VERDADE E DA JUSTIÇA
"Qualquer que seja sua descrição, seu conteúdo é o mesmo, o coração deve ser tão leve como Maat para chegar a ser "O da palavra verdadeira" ou o "justificado" e poder entrar no reino de Osíris. Esta era a culminação das metas de qualquer egípcio, uma vez que a região do infra-mundo estava ao alcance do povo em geral. A idéia conceitual de Maat também pode ser descrita como uma personificação da deusa. Muitos templos egípcios tem representações de cenas de culto onde o faraó ou o sumo sacerdote, sustenta em suas mãos elevadas uma estatuinha de Maat que representa uma divindade criadora.
Desta forma a oferenda de Maat aos deuses como parte de um ritual diário no templo, simboliza a unidade, e a harmonia dentro do cosmos. Já que sua presença difundida profundamente dentro dos templos era a personificação da ordem cósmica, da ordem social e o comportamento da humanidade, já que estes valores ditam o nível de "retitude do grupo", já que "o mal é inerente ao não existente" e por tanto estava presente desde antes da criação".
quinta-feira, agosto 02, 2007
"O CORAÇÃO PARA OS EGÍPCIOS, é o orgão do pensamento e da afectividade - o centro do ser físico e do intelecto"
Claire Lalouette
Os antigos egípcios consideravam a verdadeira inteligência e a origem do próprio pensamento no coração...
Para atingir a inteligência do coração o ser humano teria de ser um iniciado aos mistérios e atingir a maitrise do ser ao integrar os seus polos opostos e complementares. A razão e a emoção deviam estar em harmonia e o ser em equanimidade. Os dois hemisférios, esquerdo e direito - os dois lados do ser - feminino e masculino, a terem atingido o mesmo grau de equilíbrio e por isso a mestria, dariam ao Ser a Consciência da sua totalidade, a ligação entre o céu e a Terra, enquanto que o Ocidente, reduziu o ser humano a metade de si mesmo, pois só valorizou o mundo racional e material e elevou apenas a razão e o intelecto obrigando as massas a vergar-se ao peso do dogma e ao medo de um Deus prepotente e macho, negando e denigrindo a Deusa Mãe, a mulher através da negação do mundo instintivo e da emoção-coração, destruíndo paulatinamente a Natureza chegando aos nossos dias em declínio e risco de catástrofes cada vez maiores...
A perda da Verdadeira Inteligência, pela perda do Coração como órgão supremo da Emoção, da Intuição e consequentemente do Feminino, só trouxe o desequilíbrio global à TERRA, entre os humanos, na divisão entre os homens e as mulheres e ao mundo as intempéries e a guerra!
MEMÓRIAS DE UMA SACERDOTISA DE ÍSIS...
segunda-feira, julho 16, 2007
QUE A PAZ DE MAAT DESÇA SOBRE TI...
Que a Verdade e a Justiça das suas Asas te abracem
de hoje em diante e para sempre...
Que o teu coração-chave HOJE se abra
e a tua alma cante as boas vindas a Maat:
"Oh Serpente
Oh Chave que abres a Eternidade
Tuas raízes
Na Terra
Dançam pela coluna de Ankh"
Num ponto de Ra
Maat Hotep
Eu te saúdo
Nas três pétalas da Rosa Eterna
Em torno de Ankh
Amen Hotep
Ahum Rah /Maaah Ahum Rah
Ahum Ra / Ahum Ra
Maat Hotep
Teu ser alado
Anela
Em torno de Ra
Pelo coração-chave de Ankh
Maat Hotep
Maat Hotep
Teu Fogo
Vivifica todos os Planos
Pela espiral
De
Ra
Maat Hotep
Maat Hotep
Oh Serpente
Oh Chave que abres a Eternidade
Tuas raízes
Na Terra
Dançam pela coluna de Ankh
Maat Hotep
Maat Hotep
Teus véus são lançados
Para quem
É impuro para Ra
Maat Hotep
Maat Hotep
Men Kheper Ra
Men Kheper Ra
Ahum Ahum
(maat)
IN ARDE O AZUL
A DIVINDADE FEMININA
"Sabemos pelos antigos egípcios que a imagem de uma serpente era o hieroglífico para a palavra Deusa, e que a serpente era conhecida como o Olho, Uzait, um símbolo da revelação e sabedoria místicas.A Deusa serpente conhecida como Au Zit era a divindade feminina do Baixo Egipto (norte) nos tempos pré-dinásticos.
Mais tarde tanto a Deusa Hathor como Maat eram ainda conhecidas como o Olho. A uréu, uma serpente erecta, é freqüentemente encontrada ornando as testas da realeza egípcia.
Além disso, erguia-se na cidade egípcia de Per Uto um santuário profético – possivelmente na localização de um santuário anterior dedicado à Deusa Ua Zit – que os gregos conheciam por Buto, o nome grego para a própria Deusa serpente.
O bem conhecido santuário oracular de Delfos erguia-se igualmente num local originalmente identificado com a adoração da Deusa. E mesmo em tempos gregos clássicos, após a sua conversão e à adoração a Apolo,
o oráculo falava ainda através dos lábios de uma mulher. Era ela uma sacerdotisa chamada Pítonisa, que se sentava num banco de três pés, em volta do qual se enlaçava uma serpente chamada pitão
Igualmente lemos em Esquilo que neste mais sagrado dos santuários da Deusa era reverenciada como a profetiza primordial. Isto sugere de novo que, em tempos relativamente recentes como a era clássica grega, não fora ainda esquecida a tradição, própria da sociedade de parceria, de buscar a revelação divina e a sabedoria profética através das mulheres.“
In O CÁLICE E A ESPADA – Riane Eisler
"A NOSSA HISTÓRIA, O NOSSO FUTURO"Via Óptima Editores
sexta-feira, junho 08, 2007
"l'écho assourdi d'une symphonie oubliée résonne à nouveau en notre mémoire"
sábado, maio 19, 2007
In « L’OUVERTURE DU CHEMIN »
de ISHA s. DE LUBCZ
"A CONSCIÊNCIA DA CONSCIÊNCIA"...
"A CONSCIÊNCIA TEM FUNDAMENTALMENTE DOIS ASPECTOS: UM É O RESULTADO DE COMPARAÇÕES, O OUTRO É O RESULTADO DA IDENTIFICAÇÃO; UMA É ORGÂNICA OU CEREBRAL, A OUTRA VITAL OU FUNCIONAL."
(...) "Quando queremos passar do saber clássico (esta esclerose do génio) ao pensamento fecundo não nos basta a mecânica cerebral. Quando antes dizíamos, que devemos dirigirmo-nos necessariamente ao que constitui a verdadeira Magia, a Evocação, que há acordo ou desacordo na conecção das noções e das memórias, recorríamos a outro poder em nós mesmos, o que procede da nossa consciência inata, fonte do sentido da Harmonia. Este poder será, se for efectivo, a causa do Génio, do Pensamento criador, no sentido em que ultrapassa o conhecido, o classificado. Não é esta consciência uma via nova, imposta ao decadente mundo actual, a que incita a arte a destruir o Ídolo de ontem para tentar a expressão irracional? Busca-se a concordância de elementos de “sensações” esquecendo a sua conecção racional – desejando-se levar por inércia do hábito adquirido. Criam-se meios, imagens, formas que “evocam” um sentimento, uma emoção e provocam uma reacção vital. E a Arte é o arauto da mentalidade de uma época, o porta voz da tendência íntima.
A Inteligência do Coração, que estabelece a relação da Consciência inata com a observação do facto, é a Identificação. Identificação significa viver com e no feito observado, sermos nós próprio o feito, experimentar e actuar, sofrer, alegrar-se com ele. Esta é a “Consciência Simpática” e não uma consciência subjectiva que a lógica pretende opor à Consciência objectiva. Sem dúvida, presta-se a confusões: a consciência cerebral se inscreve de maneira cerebral como acabamos de dizer e a Consciência inata inscreve-se na natureza dos organismos, ou seja, que o móbil da sua função é o impulso da sua necessidade, a Ideia o princípio de Harmonia.
No ser humano, no animal superior, isto cria a emotividade. Quanto maior é a sensibilidade emotiva, melhor se pode expressar a Consciência inata. Se o feito observado provoca uma “sensação”, uma reacção tipo egocêntrico, com que estamos ante a consciência subjectiva. Se o feito é observado por uma pessoa em estado de neutralidade, um estado impessoal, estamos diante da Consciência simpática. Daí todos estes problemas se resolvem numa cultura que implique um desprender-se do egoísmo e do domínio da parte mental (do filme cerebral)." (...)
in “ESOTERISMO E SIMBOLISMO” De: R.A. SCHWALLER DE LUBICZ
A ADORAÇÃO COMEÇA NO NOSSO CORAÇÃO
"Adoração! Isto é: AD-OR-AR! Tornar DOURADO! E levar ao OURO o ser. E isto está aqui! Não é uma coisa teórica. Existem, até, tratados sobre o assunto! Eu estou-me a lembrar de Rumi e de Kabyr, mas especialmente de Rumi, o poeta místico do Islão esotérico. E este campo, da adoração, este levar até ao ponto em que eu não aspiro apenas, mas Adoro, eu começo a entrar nos coros Angélicos do plano Espiritual. A Aspiração é um acto viril, de atravessar para além do conhecido. A Adoração é um acto feminino de saber-se única e exclusivamente Câmara de revelação do Divino. Como a câmara fotográfica. A Adoração é esta autoconsciência. Consciência de si, como uma câmara de revelação do Divino."
Encontros de Belém - André
sábado, abril 28, 2007
Palavras ditas por Osiris:
- Tu não deves tolerar o erro, não deves sofrê-lo! Encurta os seus dias, retira os seus meses, porque eles secretamente destruiram tudo o que tu criaste! - Eu estou de posse da tua paleta, ó Tot, e eu trago-te o tinteiro. Eu não estou entre estes fazedores de secreta destruição; é por isso que não me destruirá, uma morte rápida não terá poder sobre mim. "
In O LIVRO DOS MORTOS DO ANTIGO EGIPTO
O GATO NO ANTIGO EGIPTO
(...)
Algumas vezes Bastit tem na sua mão a cabeça de Sekhemet, para mostrar que ela pode esconder esse outro lado...
O gato era o animal sagrado em Bubaste,onde Bastit tinha o seu Templo; os gatos eram intocáveis e quando morriam eram embalsemados. O gato tem um aspecto lunar e um aspecto solar. Ele é dotado de uma extraordinária flexibilidade da coluna vertebral e dum poder energético intenso.
In HER-BAK “DISCIPLE” ( Isha S. De Lubicz)
quinta-feira, abril 26, 2007
Lembras-te, foi em Tentyres,
quando a deusa com máscara de gata dançou
e lançou um feitiço quando te viu?
Levou-te com ela... desde aí fiquei só.
(...)
Leva-me contigo ao Egipto,
vamos na direcção norte-sul, ver a tua Mastaba,
Quero ver o Serdab.
Tenho saudades da terra vermelha
e de contigo andar e olhar o sol a brilhar.
Anda comigo a Dendera,
ver Hathor, ouvir cantar:
Adoro a mulher dourada
louvo a sua majestade celebro a senhora do céu
canto os louvores a Hathor e à sua gloria soberana
A CHAVE DA VIDA
MANUAL DE ASCENÇÃO
"Podes não te ver como um iniciado de uma moderna escola de mistérios, mas é isso que tu és. A maior parte das coisas que se ensinava aos iniciados da antiguidade está disponível, hoje em dia, de forma generalizada em livros, incluindo este. O mesmo ocorre, aliás, com os tipos de instruções que eram fornecidas para desenvolver as habilidades psíquicas. Se isto te surpreende, lembra-te de que, antigamente, a maioria da população não sabia ler e era governada por aquilo a que chamarias superstição primitiva. Mas tu tens ainda outra vantagem sobre os iniciados das antigas escolas dos mistérios: nesse tempo, a ascensão era uma experiência pessoal e individual; hoje em dia, porém, o planeta inteiro está a dirigir-se para uma ascensão planetária. Para que todos possam fazer as mudanças necessárias num curto lapso de tempo, muitos seres, tal como eu, estão a preparar o caminho para que vos seja possível acompanhar o passo do progresso do planeta. Portanto, estou aqui para vos falar da ascensão, da vossa iminente ascensão, e não de um acontecimento histórico distante. Estou a falar de mudanças que já estão a verificar-se e que se prolongarão ao longo dos próximos anos." (...)
(...) Agora, necessitamos de definir outro termo – espírito - porque, de facto, a tua noção acerca do que é o teu espírito, o meu espírito, o espírito dele, o espírito dela e assim sucessivamente, é um conceito linear, limitante e, muito simplesmente, errado. Quando fores capaz de transcender os níveis mais baixos da separação do plano físico, passará a haver somente ESPÍRITO – uma energia sempre mutável que é, e está, em unicidade consigo mesma. Trata-se de uma energia que tu conheces através de designações como «Deus», «Tudo O Que É», «Fonte», «Grande Espírito», etc.
Pela minha parte, neste livro, utilizarei o termo ESPÍRITO (com maiúsculas) sempre que me referir à unidade; quando houver necessidade de aludir à separação preferirei o termo «eu-espírito». Nesses casos, estarei a citar aquela porção individualizada do ESPÍRITO que relaciono contigo, com esta tua encarnação e com todas as outras experimentadas ao longo do tempo; também associarei «eu-espírito» com os níveis não físicos, mais elevados, do teu ser. Lembra-te, porém, de que uso esta definição apenas por questões de facilidade de entendimento, pois só há um ESPÍRITO. Serapis
sábado, março 24, 2007
OS SETE CAMINHOS
Tu és o meu Ka que está no meu corpo, o Knum que torna prósperos os meus membros. Dirige-te para o bem, que nos está preparado no além! (...)
Não inventes mentiras contra mim perante o grande deus, senhor do ocidente! Vê: da tua nobreza depende seres proclamado justo.
in "LIVRO DOS MORTOS" do Antigo Egipto
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
ÍSIS
in PORTAL MACÓNICO
sábado, fevereiro 10, 2007
ÍSIS, MÃE UNIVERSAL
Esta Deusa é também freqüentemente representada como uma Deusa negra. Este fato está diretamente associado ao período de luto de Ísis (morte de Osíris), quando ela vestia-se de preto ou ela própria era preta.
As estátuas pretas de Ísis tinham também um outro sentido. Plutarco declara que "suas estátuas com chifres são representações da Lua Crescente, enquanto que as estátuas com roupa preta significavam as ocultações e as obscuridades nas quais ela segue o Sol (Osíris), almejando por ele. Conseqüentemente, invocam a Lua para casos de amor e Eudoxo diz que Ísis é quem os decide".
rosa volpato
quinta-feira, janeiro 11, 2007
A VOZ DO ORÁCULO
NO PLANETA BABEL
- Haverá alguma palavra certeira ou incisiva sobre a espuma dos dias, que não seja de raiva ou de nojo? Pergunto ao Oráculo...
Diz-me a Voz:
- O teu mundo desmorona-se aos poucos debaixo do sol implacável ou das intempéries...
As suas sociedades consumistas convulsivas e demoniacas atrazam o seu fim na ilusão de Paraísos Artificiais à custa de vidas e sangue. Não há piedade entre os homens. Lentamente eles se matam uns aos outros sem apelo nem agravo...
AS mulheres, essas, parecem zoombies... esqueceram a Senha, a Palavra Mágica...Esqueceram os Templos Sagrados dos seus corpos e o Oráculo e agora é só o dinheiro que conta porque todos se vendem por míseráveis cobres. Nada mais ficou no Planeta Babel...
Era preciso uma nova Energia Cósmica dentro dos corações para que se descodificassem os sistemas aprisionados pelos fétidos homúnculos que envadiram a Terra há milhares de anos e que passam por homens. As mulheres tinham a Chave, mas abandonaram a vigília entregando-se à luxúria dos homúnculos que lhes apagaram os códigos de honra e as fornicaram com violência gerando doença e morte em vez de vida, fazendo filhos doentes e violentos que depois as espancaram ou cobriram de véus...Foram cobertas por machos imundos vindos de outros mundos que as possuiram e as vexaram até deixaram a raça impestada de vermes que rastejam na sua órbita à espera de dar o "golpe de miserecórdia” nesta humanidade putrefacta.
Se as mulheres não acordarem do seu sono milenar, se as mulheres não ouvirem a Voz do Útero que é a Terra a gritar, se não ouvirem dentro de si a voz da Deusa, morrerão asfixiadas pela sua cobardia e luxúria, odiando a mãe e a filha, repetindo este estranho padrão de sujeição a que os homúnculos sacerdotes guerreiros de vestes negras pregaram na sua religião de pederastas e violadores...
rlp
quarta-feira, janeiro 10, 2007
TERRA DE EXÍLIO OU PARAÍSO?
Tenho andado nestes dias a passear por ruas sujas e decadentes, becos sem saída, nojentos e pobres, prédios velhos, casas a cair de podres… a olhar os azulejos antigos, os castelos e as ruínas e sinto-me estranha... Talvez porque antropólogos andam a escavar estas ruas velhas e sujas de Lisboa a descobrir pedras romanas ou mouras, esqueletos com centenas de anos...
Não sei o que vejo, mas sinto uma espécie de nostalgia...de algo que foi ou que poderia ser e não é, de algo que me escapa e tenho pena...
Como me apercebi de súbito que como eu nunca estou presente na minha vida...é como se estivesse ausente de mim...não me lembro das coisas, não discorro o que faço...Vivi sempre com este cansaço e recusa inconsciente de estar no mundo. Sempre me senti deslocada, peixe fora de água, com um peso e um sentido de sacrifício enorme e não sei porquê...Porque nunca me senti feliz ou aberta para a vida, com esperança ou animo, entusiasmo em viver...a minha vida sempre me foi estranha e penosa, nunca teve nada a ver comigo...Tenho saudades de uma casa minha, de outro ser que fui e não me recordo, de um espaço ou lugar que nunca conheci, como se fosse apátrida ou exilada e penasse de um castigo qualquer inconsciente que me tolhe qualquer liberdade ou vontade de ser e viver...
Este ser que sou aparentemente quase nada tem a ver comigo e sofro com isso, carrego um fardo ao andar neste corpo que parece não ser o meu...Quem sou eu no fundo? Onde está a minha casa verdadeira, os seres que amo, os jardins que não reencontro...onde está a minha família de origem, os meus irmãos e irmãs de alma, os meus amigos e amigas de sempre, onde está essa grande alma que sempre me acompanhou...a mulher bela me isteriosa que me marca a imaginaçaõ de criança e com quem sempre sonhei mas que nunca encontrei...
Seria uma Deusa a quem rezei ou me devotei por inteiro?
Não sei...
Apenas sinto saudades...da minha verdadeira casa... da minha alegria genuína que me lembre nunca a vivi nesta vida. Queria tanto voltar para casa da minha Mãe....voltar para o seu Templo o seu jardim...Era tão doce e fresca a aragem, era todo a beleza de um jardim de árvores frondosas e flores abundantes que sorriam para mim e onde me sentia livre e segura como nunca me senti aqui...
Sufoco porque me faltam as fontes e a água pura de lagos, as árvores benignas à sombra das quais andava e fui feliz...tenho saudade da natureza, da vida genuína, da paz e da harmonia que não existe já há muito neste planeta, e que se extinguiu como se jamais tivesse existido.
Onde é que eu já vivi aquilo de que me lembro? Sinto-me como se fosse uma exilada do paraíso e vivesse aqui um inferno...
Estou tão cansada desta estada aqui; tão farta de ruídos e poluição, de carros, de gritos e ódios; da cegueira dos hoemns e da alienação humana; deste movimento incessante e inútil de autómatos amontoados em cidades mortas como lixo tóxico.
Esta terra é o meu exílio onde expio não sei que erro...
Porquê deuses...deusas, anjos e arcanjos e mais não sei que nomes lhes dar, aos elementais, aos gnomos e ondinas, as plêiadas e a sírios, a todos os seres de outras dimensões e que também partilham o sentido da existência mais pura neste universo.
Queria tanto acordar desta sensação penosa de como me vejo reduzida a ínfima espécie, a humana, quase rastejante para sobreviver...sem me deixarem levantar a cabeça das preocupações da subsistência, metralhada por slogans, escrava das audiências e dos midea, como toda a gente ao cimo da Terra, escravos do comércio e do consumo, do dinheiro e do petróleo...das guerras a proliferarem e da ameaça das bombas atómicas a cair…
terça-feira, janeiro 09, 2007
janela para outros corações.
Eles não estão separados,
como dois corpos.
Mas, assim como duas lâmpadas
que não estão juntas,
Sua luz se une num só feixe."
(Jalaluddin Rumi)
...Lembro-me meu amor e ainda sonho
com rituais solenes, cerimónias celestiais...
em que uniamos o espírito e a alma e de mãos dadas,
caminhávamos em silêncio
para escutar as pedras sussurrar antigos mistérios...
Recordo, quando com respeito e gravidade,
pisávamos descalças o chão
e nos inclinávamos cheias de devoção,
reverentes,
diante da Deusa Mãe
manifestada em cada folha de hera...
Lembro-me quando a Terra era Sagrada:
as árvores, as plantas e os animais "falavam"...
dentro do coração dos seres humanos,
e nenhuma mão desgraçada cometeria o sacrilégio
de deitar fogo às árvores
ou torturar e matar outro ser humano
QUANTO MAIS UMA CRIANÇA
como hoje acontece todos os dias
à face da terra...