quinta-feira, agosto 03, 2017



"APARTA DE MIM OS TEUS OLHOS QUE ME ENTONTECEM"
in "Cântico dos Cânticos"

(...)
"Oh! Bienheureux le simple qui ose, sans respect humain, saluer le Maître à son passage quel que soit son visage: foudre, enthousiasme, honte, terreur ou secousse érotique, miséreux ou artiste. Machiavel ou Jesus. "Cela" qui réveille l'Esprit en toi, est un geste d'appel du Maître de ton âme. ...
Ses moyens sont multiples: désir, remords, soif d'exces ou d'infini, impulsion créatrice; c'est toujours la brûlure du FEU enseveli, et qui, fusant de temps à autre, transforme ton être en volcan.
On parle toujours de ton âme, on ne parle jamais du feu.
Cependant ton âme d'être imparfait est complexe, si complexe que ses éléments anarchiques peuvent soulever en toi des mouvements sans lien apparent, et tu ne te reconnais plus toi-même.
Mais il n'y a qu'un FEU au monde, dont les manifestations sont multiples."


L' OUVERTURE DU CHEMIN de ISHA Schwaller de Lubicz

UM OLHO GIGANTE



Todas as galáxias passam por um estágio explosivo periódico. La Violette calcula que a última vez que nossa galáxia se tornou ativa foi por volta de 3 mil anos atrás. Ele acreditava que essa explosão do centro da galáxia possivelmente tenha durado mil anos. Esse autor nos diz que, da perspectiva da Terra, essa incrivel emissão de luz seria modelada como um olho gigante no céu entre Sagitário e Escorpião. Além de se assemelhar a um olho, para nosso antigos ancestrais essa explosão galáctica gigantesca também se assemelharia a um útero. E a visão de um útero galáctico abrilhantando os céus noturnos, por cerca de mil anos ou mais, pode ter dado origem ao mito de Isis. Em seu apelo como mãe da criação, é durante essa fase explosiva que a face de Isis finalmente se revela. Após essa fase brilhante de nascimento, após o centro explosivo ter se tornado finalmente tranquilo, Isis, mais uma vez, torna-se a Deusa do Véu Escuro, cuja face torna-se outra vez oculta à nossa visão.


O centro de nossa galáxia tem um brilho milhares de vezes maior do que qualquer outra parte do corpo ga. Contudo, devido a poeira e aos escombros, essa presença maravilhosa se oculta à nossa visão. Os véus escuros de Isis estão estendidos entre nosso planeta e o centro de criação.


A inscrição no templo de Isis, em Sais, estabelece que o fruto que ela gerou é o Sol. Nossa estrela local radiante emergiu da poeira proveniente dos espasmos da fornalha ardente, que repousa no centro de toda a criação em nossa galáxia. De fato, pode-se dizer que tudo o que é - toda a natureza, seres humanos e até mesmo a consciência humana - veio originalmente desse útero da galáxia. Se ela é Isis, então nossa galáxia é a Grande Mãe, a Criadora e a Força Feminina a partir da qual tudo emerge, com seu útero grávido contínuamente dando à luz milhões de Horus ou estrelas que brilham em seu corpo celeste. Esse conhecimento dos fogos internos e gases comprimidos da criação, queimados e transmutados no cadinho de seu útero, repousa no coração da tradição ocidental da alquimia.

(IN JANELA DA ALMA)